De copywriter iniciante a campanha vencedora na Mentoria Copy Gun
como eu venci mesmo não sendo a melhor
Depois de alguns anos rodando igual barata tonta no digital, em março de 2023 eu entendi a minha única coisa e decidi me tornar copywriter1. Mas não esses que só sabem usar templates, gatilhos e fórmulas validadas, mas daqueles que tem prazer em construir marcas, conceitos e pensar no longo prazo do seu trabalho.
Depois de comprar minha primeira e única formação “Copywriting do básico ao avançado” do Copy que Pariu (que já não existe) decidi que era hora de ter uma mentora. Pesquisei e cotei com algumas pessoas até que a Danni Ferreira surgiu no meu explorar. Entrei no perfil dela, explorei todos os conteúdos e já não me restaram dúvidas: eu tinha que aprender com ela, não haveria ninguém melhor.2
Feito. Entrei para o Copy Gun e sabia que conheceria um mundo totalmente novo.
Desde antes da primeira aula, eu aceitei que seria a mais burra da mesa, e que isso era bom, já que o meu foco era: aprender o máximo possível com pessoas que estavam alguns passos largos à minha frente.
No grupo, além da Danni haviam diretores de marketing, coprodutores, experts e copywriters bem empregados e remunerados. E no meio desse hangar de gigantes lá estava eu: a Samy.
Tem uma cena na segunda temporada do The Bear3 que traduz a mentalidade que me fez, durante os primeiros seis meses de mentoria, acumular algumas vitórias como:
Raciocínio nota dez;
Headline legendária: Descubra como ir além do descubra como;
Manifesto vencedor de competição interna;
Campanha vencedora da competição interna;
Ser conhecida e respeitada pelos meus pares;
Ter clientes que me valorizam e respeitam o meu trabalho;
Vamos para a cena?
Um chef aprendiz de pâtisserie foi ser treinado no melhor restaurante do mundo. Chegando lá, com a expectativa alta, se viu num novo país e ambiente completamente diferentes do que estava acostumado.
No primeiro dia de trabalho, assim que entrou no restaurante e conheceu o seu mentor, recebeu uma missão: colocar um ingrediente minúsculo com uma pinça no prato, de forma que ele permanecesse em 90 graus. Nem mais , nem menos: noventa graus.
Tremendo, ele tentou e errou algumas vezes. Até que o chefe disse:
— Você precisa de confiança. Acredite em si mesmo que você vai conseguir.
Então o aprendiz respirou fundo.
Tentou mais uma vez e conseguiu.
No decorrer dos dias ele e o chef desenvolveram uma amizade, e num dia comum, enquanto eles pesavam a massa de pão, o aprendiz perguntou ao chefe:
— Chef, como você chegou aqui?
E o chefe respondeu:
— Eu me achava muito bom, até que entrei nesse restaurante no mesmo dia que outro chefe e descobri que ele era mil vezes melhor. E o que eu fiz? Eu aceitei que nunca seria tão bom quanto ele e decidi ficar o mais próximo possível para pelo menos tentar ser tão bom quanto ele.
O aprendiz riu e perguntou:
— E você conseguiu?
E o chefe respondeu, concluindo:
— Não. Mas fiquei muito melhor do que, um dia, eu imaginei que seria.
Guarde a ultima frase do Chef na sua mente, porque foi exatamente esse pensamento que me fez ser a copywriter iniciante que escreveu o manifesto da campanha vencedora na Mentoria Copy Gun.
Eu lembro na época que as meninas não iam para a escola e eu era mãe em tempo integral, mas era:
Uma mãe que não se conformou em deixar o intelecto morrer numa rotina puxada.
Uma mãe que ama o que faz e que escreve para viver, não só para sobreviver pagando as contas.
Uma mãe que não quer culpar as filhas, no futuro, por não ser quem ela poderia ter sido.
Uma mãe que entendeu que ser uma aprendiz não era ruim, tendo em vista que o único caminho possível era crescer.
E eu cresci.
Desde então a minha rotina mudou, eu não sou tão iniciante assim mas sigo sendo uma aprendiz. Continuo praticando em cada brecha de tempo, entregando todas as missões no prazo, e pegando novos trabalhos e projetos que me desafiaram.
E assim eu vou chegando mais perto de ser melhor do que um dia eu imaginei.
Talvez eu nunca seja a melhor copywriter do mundo e nem mesmo chegue aos pés da mente genial da Danni Ferreira; mas que eu vou chegar o mais perto possível, eu vou.
Afinal, se ela mede 1,77m, eu meço 1,71m (ba, dum, ts!).
E eu termino essa carta com uma verdade:
Mesmo que você não seja o melhor do mundo, sempre haverá um lugar que você pode ocupar.
Se você se dispor a isso.
Um abraço e até a próxima trama;
Samy.
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Copywriter: Redator Publicitário. No meu caso, hoje me considero uma redatora criativa, depois posso falar mais sobre isso.
E ainda tenho a honra de ser mentorada dela há mais de 1 ano.
Uma das melhores séries da atualidade. ASSISTA!
Palavras conectam pessoas, obrigada
Obrigada por suas palavras, Samy! Inspiração!